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quinta-feira, 7 de junho de 2012






Espíritas diante da morte


Toda religião procura confortar os homens, ante a esfinge da
morte.
A Doutrina Espírita não apenas consola, mas também alumia
o raciocínio dos que indagam e choram na grande separação.
*
Toda religião admite a sobrevivência.
A Doutrina Espírita não apenas patenteia a imortalidade da
vida, mas também demonstra o continuísmo da evolução do ser,
em esferas diferentes da Terra.
*
Toda religião afirma que o mal será punido, para lá do
sepulcro.
A Doutrina Espírita não apenas informa que todo delito exige
resgate, mas também destaca que o inferno é o remorso, na
consciência culpada, cujo sofrimento cessa com a necessária e
justa reparação.
*
Toda religião ensina que a alma será expurgada de todo o
erro, em regiões inferiores.
A Doutrina Espírita não apenas explica que a alma, depois da
morte, se vê mergulhada nos resultados das próprias ações
infelizes, mas também esclarece que, na maioria dos casos, a
estação terminal do purgatório é mesmo a Terra, onde
reencontramos as conseqüências de nossas faltas, a fim de
extingui-las, através da reencarnação.
*
Toda religião fala do Céu, como sendo estância de alegria
perene.
A Doutrina Espírita não apenas mostra que o Céu existe, por
felicidade suprema no Espírito que sublimou a si mesmo, mas
também elucida que os heróis da virtude não se imobilizam em
paraísos estanques, e que, por mais elevados, na hierarquia
moral, volvem a socorrer os irmãos da humanidade ainda
situados na sombra.
*
Toda religião encarece o amparo da Providência Divina às
almas necessitadas.
A Doutrina Espírita não apenas confirma que o Amor infinito
de Deus abraça todas as criaturas, mas também adverte que todos
receberemos, individualmente, aqui ou além, de acordo com as
nossas próprias obras.
*
Os espíritas, pois, realmente não podem temer a morte que
lhes sobrevém, na pauta dos desígnios superiores.
Para todos nós, a desencarnação em atendimento às
ordenações da vida maior é o termo de mais um dia de trabalho
santificante, para que se ponham, de novo, a caminho do
alvorecer.

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