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sábado, 9 de junho de 2012

O Guia real

O Guia real

Na procura de orientação para a conquista da felicidade suprema, com
base na alegria santificante, lembra-te de que não podes encontrar a diretriz
integral entre aqueles que te comungam a experiência terrestre.
Nem na tribuna dos grandes filósofos.
Nem no suor dos pioneiros da evolução.
Nem na retorta dos cientistas eméritos.
Nem no trabalho dos pesquisadores ilustres.
Nem na cátedra dos professores distintos.
Nem na veste dos sacerdotes abnegados.
Nem no bastão dos pastores experientes.
Nem no apelo dos porta-vozes de reivindicações coletivas.
Nem nas orientações dos administradores mais dignos.
Nem nos decretos dos legisladores mais nobres.
Nem no verbo flamejante dos advogados do povo.
Nem na palavra dos juizes corretos.
Nem na pena dos escritores enobrecidos.
Nem na força dos condutores da multidão.
Nem no grito contagioso dos revolucionários sublimes.
Nem nas arcas dos filantropos generosos.
Nem na frase incisiva dos pregadores ardentes.
Nem na mensagem reconfortante dos benfeitores desencarnados.
Em todos, surpreenderás, em maior ou menor porção, defeito e virtude,
fealdade e beleza, acertos e desacertos, sombras e luzes.
Cada um deles algo te ensina, beneficiando-te de algum modo; contudo,
igualmente caminham, vencendo com dificuldade a si mesmos... Cada um é
credor de nossa gratidão e de nosso respeito pelo amor e pela cultura que
espalha, mas no campo da Humanidade só existe um orientador completo e
irrepreensível.
Tendo nascido na palha, para doar-nos a glória da vida simples, expirou
numa cruz pelo bem de todos, a fim de mostrar-nos o trilho da eterna
ressurreição.
Sendo anjo, fez-se homem para ajudar, e, sem cofres dourados, viveu para
os outros, descerrando os tesouros do coração.
É por isso que Allan Kardec, desejando indicar-nos o guia real da ascensão
humana, formulou a pergunta 625, em O Livro dos Espíritos», indagando qual o
Espírito mais perfeito que Deus concedeu ao mundo para servir de modelo aos
homens, e os mensageiros divinos responderam, na síntese inolvidável: —
«Jesus» —, como a dizer-nos que só Jesus é bastante grande e bastante puro
para ser integralmente seguido na Terra, como sendo o nosso Mestre e
Senhor.

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