Censura
Imagina-te aplicando vasta porção de borralho sobre a plantação nascente
da qual esperas colheita farta; servindo líquido antisséptico na água destinada
àqueles cuja sede te propões extinguir; misturando certa quantidade de cal
bruta à refeição do companheiro de quem desejas matar a fome; deitando fel
na iguaria endereçada ao vizinho a quem almejas agradar ou vestindo alguém
com determinada peça forrada com alfinetes espetantes, e compreenderás,
certamente, o que seja a prática da censura incorporada ao teu propósito de
servir.
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