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segunda-feira, 18 de junho de 2012

COMPADECE-TE DOS TEUS


COMPADECE-TE DOS TEUS

A nossa petição pode parecer estranha: "compadece-te daqueles que mais
amas".
Entretanto, o apelo não pode ser outro naquilo que pretendemos dizer,
porquanto, no Plano Físico, não raro, externamos a capacidade afetiva com enorme
peso de autoridade.
Compadece-te de teus pais no mundo.
Nem sempre pairam eles na altura espiritual que desejas. Doaram-te, no
entanto, o corpo em que vives. Protegeram-te carinhosamente na infância. E se não
puderam sustentar a harmonia recíproca ou se foram defrontados por lutas e
conflitos que se viram incapazes de sobrestar, ama-os, mesmo assim, fora de
exigências e críticas, porque também eles se acham a caminho do Entendimento
Maior
Compadece-te de teus filhos.
Se não conseguiram abraçar experiências semelhantes às tuas ou se não
dispõem de recursos para te concretizarem os planos de família é que carregam no
mundo encargos diferentes. Ama-os na estrutura espiritual com que te vieram aos
braços, conforme as induções das Leis Divinas e liberta-os de qualquer cativeiro
afetivo, conquanto auxiliando-os tanto quanto se te faça possível, para que se
realizem nas tarefas que trouxeram de novo à existência.
Compadece-te dos familiares e dos amigos.
Embora te respeitem e te estimem, no curso de muitas ocasiões, encontram
empeços e tribulações que desconheces. E, em muitos casos, precisam de tua paz a
fim de que se entrosem no campo de determinadas obrigações.
Compadece-te dos corações queridos a que te vinculas.
Apesar do imenso afeto que te consagram, em certos lances da estrada humana,
são eles chamados a resgates e provas, por vezes difíceis, e de que nem sempre se
desvencilham senão com largas coberturas de trabalho e de tempo.
Amar é servir, compreender, auxiliar, abençoar, libertar...
Que o teu amor seja paz e vida, alegria e esperança naqueles a quem ofertas
dedicação e carinho.
Não te permitas entravar os passos dos entes queridos com grilhões psicológicos,
porque toda afeição possessiva é sinônimo de sofrimento.
Ama e obterás a bênção do amor.
Compreende e colherás compreensão.
E se em teu devotamento surgirem crises de apreensão e medo, perante as lutas
dos seres amados, procura esquecer receios e inquietações, amparando a cada um,
na fonte viva da prece, a recordar, antes de tudo, que eles e nós pertencemos a
Deus.

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