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sábado, 9 de junho de 2012

Se tiveres amor

Se tiveres amor

Se tiveres amor, caminharás no mundo como alguém que transformou o
próprio coração em chama divina a dissipar as trevas...
Encontrarás nos caluniadores almas invigilantes que a peçonha do mal
entenebreceu, e relevarás toda ofensa com que te martirizem as horas...
Surpreenderás nos maldizentes criaturas desprevenidas que o veneno da
crueldade enlouqueceu, e desculparás toda injúria com que te deprimam as
esperanças...
Observarás no onzenário a vitima da ambição desregrada, acariciando a
ignomínia da usura em que atormenta a si próprio, e no viciado o irmão que
caiu voluntariamente na poça de fel em que arruína a si mesmo...
Reconhecerás a ignorância em toda manifestação contrária à justiça e
descobrirás a miséria por fruto dessa mesma ignorância em toda parte onde o
sofrimento plasma o cárcere da delinqüência, o deserto do desespero, o inferno
da revolta ou o pântano da preguiça...
e tiveres amor saberás, assim, cultivar o bem, a cada instante, para vencer o
mal a cada hora...
E perceberás, então, como o Cristo fustigado na cruz, que os teus mais
acirrados perseguidores são apenas crianças de curto entendimento e de
sensibilidade enfermiça, que é preciso compreender e ajudar, perdoar e servir
sempre, para que a glória do amor puro, ainda mesmo nos suplícios da morte,
nos erga o espírito imperecível à bênção da vida

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