Total de visualizações de página

quinta-feira, 7 de junho de 2012




Na escola da vida


De alma confrangida, observas os semelhantes, considerados
na Terra em faltas e culpas maiores que as tuas.
De muitos deles, tens notícias que assombram, e sabes de
outros muitos positivamente estirados na delinqüência.
Agitam-se alguns, por ignorância, sob as tenazes do crime.
Vários conhecem que amargas conseqüências recolherão mais
tarde e, apesar disso, rendem-se, inermes, às garras da tentação.
Declaram-se outros adeptos da virtude e rolam na crueldade.
E outros, ainda, que te animavam à fé, permanecem na
retaguarda, entregues ao desespero...
Junto deles, há quem diga: “são almas empedernidas”.
E, há quem reforce: “são feras em forma humana”.
Entretanto, ainda mesmo te arroles entre as vítimas,
carregando o peito dilacerado, não ergas a voz para persegui-los.
Estão marcados em si mesmos pelo remorso que trazem no seio.
Não é necessário te aproximes com vergastas para zurzir-lhes
a carne. Além de sitiados na dor do arrependimento, quase
sempre transitam em cárceres de amargura ou respiram exilados
do carinho doméstico, sorvendo lágrimas de aflição.
Em lugar de fel e desprezo, dá-lhes amor e esperança, a fim
de que despertem a vontade entorpecida para o campo do bem.
Diante de todos eles, nossos irmãos enganados na sombra,
abençoa e ora... e, se te agridem, desvairados e inconscientes,
abençoa e ora de novo, na certeza de que Deus a ninguém
abandona e, ainda mesmo para os filhos mais depravados,
providenciará reajuste, através da reencarnação, que é a escola
da vida, a levantar-se, divina, do bendito colo de mãe .

Nenhum comentário:

Postar um comentário