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quinta-feira, 7 de junho de 2012






Compaixão e justiça


O Amor Universal favorece o levantamento da escola, mas,
se te negas a aprender, ninguém te pode arrancar às trevas da
ignorância.
A Divina Presciência estabelece regras e meios para a
higiene, mas, se desertas do cuidado para contigo, albergarás, no
próprio corpo, largo pasto à imundície.
A Infinita Bondade inspira a elaboração do remédio que te
alivie ou cure as doenças, nessa ou naquela circunstância difícil,
mas, se recusas o medicamento, continuarás sofrendo o
desequilíbrio.
A Eterna Sabedoria promove a fabricação de extintores e
encoraja a educação de bombeiros, mas, se ateias fogo na própria
casa, padecerás, de imediato, os resultados do incêndio.
A Providência Vigilante suscita a formação de recursos para
o cultivo e defesa da gleba, mas, se foges do trabalho, a breve
tempo terás, no próprio campo, vasta coleção de espinheiros e
serpentes.
*
Deus dá a semente, mas pede serviço para que o pão apareça;
espalha ensinamentos, mas pede estudo para que haja
aprimoramento do espírito.
Não procures enganar a ti mesmo, aguardando compaixão
sem justiça.
Anota os fenômenos da existência e reconhecerás que a vida
de concede guias e explicadores, estradas e máquinas; no entanto
exige que penses com a própria cabeça e andes com os próprios
pés.
Afirma Allan Kardec: “Certo, a misericórdia de Deus é
infinita, mas não é cega.”
E Jesus, encarecendo a responsabilidade que nos supervisiona
os caminhos, adverte-nos no versículo trinta e três do capítulo
treze, no Evangelho de Marcos: “Olhai, vigiai e orai...”
Observemos que o apelo à prudência não inclui simplesmente
o “vigiai” e o “orai”, e, sim, começa, com ampla objetividade,
pelo imperativo categórico: “Olhai”.

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