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quinta-feira, 7 de junho de 2012




Culpa e reencarnação


Espírito culpados!
Somos quase todos.
Julgávamos que o poder transitório entre os homens nos fosse
conferido como sendo privilégio e imaginário merecimento, e
usamo-lo por espada destruidora, aniquilando a alegria dos
semelhantes...
Contudo, renascemos nos últimos degraus da subalternidade,
aprendendo quanto dói o cativeiro da humilhação.
Acreditávamos que a moeda farta nos situasse a cavaleiro dos
desmandos de consciência...
Entretanto, voltamos à arena terrestre, em doloroso
pauperismo, experimentando a miséria que infligimos aos outros.
Admitíamos que as vítimas de nossos erros deliberados se
distanciassem para sempre de nós, depois da morte...
Mas, tornamos a encontrá-las no lar, usando nomes
familiares, no seio da parentela, onde nos cobram, às vezes com
juros de mora, as dívidas de outro tempo, em suor do rosto, no
sacrifício constante, ou em sangue do coração, na forma de
lágrimas.
Supúnhamos que os abusos do sexo nos constituíssem a razão
de viver e corrompemos o coração das almas sensíveis e nobres
com as quais nos harmonizávamos, vampirizando-lhes a
existência...
No entanto, regressemos ao mundo em corpos dilacerados ou
deprimidos, exibindo as estranhas enfermidades ou as gravosas
obsessões que criamos para nós mesmos, a estampar na
apresentação pessoal a soma deplorável de nossos desequilíbrios.
*
Espíritos culpados!
Somos quase todos.
A Perfeita Justiça, porém, nunca se expressa sem a Perfeita
Misericórdia e abre-nos a todos, sem exceção, o serviço do bem,
que podemos abraçar na altura e na quantidade que desejarmos,
como recurso infalível de resgate e reajuste, burilamento e
ascensão.
Atendamos às boas obras quanto nos seja possível.
Cada migalha de bem que faças é luz contigo, clareando os
que amas.
E assim é porque, de conformidade com as Leis Divinas, o
aperfeiçoamento do mundo depende do mundo, mas o
aperfeiçoamento em nós mesmos depende de nós

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